segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Por trás da cortina

O que encontramos ao conhecer o outro lado de uma celebridade?



Hoje me deliciei ao ler o blog de Zeca Camargo, no site globo.com. Li alguns posts e os que mais me chamaram a atenção se tratavam de suas entrevistas com personalidades famosas. O mais interessante é que Zeca, assim como eu, curte bastante conhecer o outro lado dessas pessoas.


Em seu blog, ele diz “depois de ter chegado à conclusão de que boa parte do que é dito nessas entrevistas envelhece mas a experiência de encontrar essas pessoas fascinantes não!”. E é exatamente isso. O mais legal de entrevistar uma pessoa famosa é o rastro que elas deixam em você.


Não tenho lá muita experiência, mas tive a oportunidade de ter alguns minutos com pessoas famosas: Claudia Leitte, Bruno Gagliasso, Rodrigo Lombardi, Preta Gil, entre outros, e se alguém me perguntar o que é o mais legal disso tudo, digo que não é nem o fato de conhecer pessoas as quais você pode ser super fã – deixo claro que isso é bem legal também – mas, o fato de ter a oportunidade de ver outro lado dessas pessoas. Mudar de ideia, derrubar pré-conceitos e se encantar com o ser humano.


Zeca Camargo cita a euforia dos fãs de “Crepúsculo” ao falar de sua entrevista com os astros do momento, Kristen Stewart e Taylor Lautner. Depois se empolga ao falar sobre seus 15 minutos com Lady Gaga.


O ator Paulo José foi uma das minhas primeiras pessoas célebres que conheci e também a que mais descobri essencialmente. Paulo José estava no Festival de Cinema Internacional (FIC) de Brasília em 2008, o qual foi homenageado por sua contribuição a TV e ao cinema brasileiro. Confesso que na época, não sabia muito de sua importância ao mundo televisivo e cinematográfico.


Mas, no dia em que pude participar de uma entrevista coletiva com ele, percebi que o cara era um gênio, conhecia tudo de cinema e sabia, como ninguém, falar das mudanças da vertente.


Só que naquele dia, não foi o ator Paulo José que conheci. Foi o ser humano, o ator de idade de avançada e que depende de vários remédios ao longo do dia. Paulo José não queria falar da homenagem prestada no evento, mas de seus projetos futuros.


A entrevista não contou com uma grande plateia e antes do fim várias pessoas já tinham ido embora. Resolvi ficar, mais por educação e foi por esse motivo, que conheci Paulo José. Ele mostrou uma série que foi ao ar no Fantástico em que recitava poemas clássicos, sua atuação era divina e extremamente com vida.


Precisava ir embora, mas Paulo José fazia questão da presença dos poucos que restaram – que eram eu, meus amigos e o pessoal da produção – para vermos seus DVDs.


Naquele dia, conheci a essência do ator Paulo José. Acima disso, descobri o ser humano e sem dúvidas, o motivo de todo o reconhecimento (merecido!) de que ele vinha tendo nos Festivais de Cinema brasileiro.


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