terça-feira, 26 de julho de 2011

Anvisa lança programa para reduzir consumo de sal no país



O brasileiro consume sal excessivamente nas alimentações é o que indica uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo aponta que as pessoas consomem, em média, 12 gramas de sal por dia, enquanto o valor ideal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estabelece 5 gramas. Como consequência disso, a Anvisa lançou, nesta terça-feira (26/7), uma campanha para reduzir o consumo excessivo de sal.

O objetivo do programa é orientar a população dos riscos do alto consumo de bicabornato de sódio e tentar fazer com que pelo menos 10% do sal consumido pelos brasileiros possa ser reduzido. O programa será iniciado primeiro no Distrito Federal como uma espécie de piloto segundo a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito. "Vamos começar em Brasília com a ajuda dos supermercados que vão entregar os panfletos de orientação. Depois de um período de 45 dias iremos analisar os resultados para expandirmos para o restante do país", explica.

De acordo com a diretora da Anvisa, o alto consumo de sal é uma tradição brasileira. "As pessoas têm o costume de exagerar no sal como tempero. Mas elas têm que saber que podemos optar por uma salsinha, orégano e até canela para dar sabor aos alimentos dispensando o sal", ensina Maria Cecília.

A diretora também alerta para os alimentos industrializados. "Os produtos industrializados têm bastante sal, gordura trans e até alguns alimentos doces levam sal. É importante ter uma reeducação alimentar da população como forma de evitar doenças cardíacas e pressão alta, por exemplo", finaliza.

Confira algumas dicas para reduzir o consumo de sal:

* Aproveite os temperos naturais, como cheiro verde, tomate, cebola, alho e salsinha para tornar a comida mais saborosa e evite o sal;
* Os alimentos industrializados são responsáveis por cerca de 70% do sal consumido atualmente. Antes de comprá-los, observe na tabela nutricional se a taxa de sódio não está muito elevada;
* Evite o hábito de acrescentar sal na comida de restaurantes, pois, geralmente, ela já vem temperada e você não saberá quanto sal vai ingerir.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Brasil tem crescimento no número de empregos no mês de junho, segundo dados do Caged



O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou, nesta semana, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Eles apontam o crescimento na geração de empregos. Mais de 25 mil novos postos de trabalhos foram gerados no mês de junho em todo o país. No acumulado do ano, o número apresentou queda. Caiu de 1,63 milhões para 1,41.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, justificou a queda. "No ano passado como tinha o período eleitoral várias contratações foram antecipadas para o primeiro semestre. Por isso, essa diferença. Mas a minha expectativa é de que o segundo semestre de 2011 ainda seja melhor", disse.

A região que mais impulsionou esse aumento no número de empregos no mês de junho foi o Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados que mais criaram postos de trabalho no país, cada um com 61.208, 45.021 e 19,756, respectivamente. O Rio de Janeiro ainda teve um destaque maior por ter apresentado um desempenho recorde motivado pelos investimentos na construção civil.

Três setores também foram responsáveis por esse crescimento. São eles, a agricultura que gerou mais de 75 mil empregos - ligado a expectativa de maior safra do ano -, serviços com 53.543 e a construção civil com 30.531, que ainda pode crescer ainda mais, de acordo com a previsão do ministro Lupi.

A diferença continua
Os números do Caged ainda mostraram que as mulheres continuam ganhando menos do que os homens mesmo que estejam ocupando cargos iguais. Por exemplo, um homem ao ser admitido em um emprego no Distrito Federal ganha, em média, R$ 929,29, enquanto a mulher vai receber R$ 864,24.

A diferença é ainda maior quando trata-se da região Sudeste. Os salários ficam, em média, R$ 1.024,56 para os homens e R$ 871,61. O ministro do Trabalho não soube explicar o real motivo dessa diferença, mas afirmou que a disparidade é vista, principalmente, nos locais em que o nível de escolaridade é mais alto. "Vocês podem ver que nas regiões Norte e Nordeste essa diferença no valor é menor. Por exemplo, no Nordeste o homem recebe R$ 792,66 e a mulher R$ 719,10", comenta Lupi.