sábado, 5 de janeiro de 2013

BBB 13: E o jogo começou


"O jogo começou" é a frase mais ouvida pelos participantes do Big Brother Brasil independente da edição. Normalmente, a frase começa a aparecer a partir do primeiro paredão. No entanto, eu poderia dizer que o jogo começou exatamente junto com o início da Casa de Vidro. E os brothers já começaram a sentir isso. Logo no primeiro dia, Samara, que é uma das candidatas a entrar no BBB 13 pela Casa de Vidro, comentou que acha que os oitos participantes já confirmados do programa "vão cair matando em cima" que conseguir entrar.


Até certo ponto ela está certa. Os participantes da Casa de Vidro tem uma vantagem em relação aos outros. Eles foram escolhidos pelo público, o que pode demonstrar carisma e pode assustar os outros brothers. Mas eu diria que o perigo para os outros oito participantes está nos seis ex-BBBs que retornam nessa edição. Em 2011, quando Marcelo Dourado (BBB 4) e Joseane (BBB 3) voltaram ao programa, um deles conseguiu garantir a vitória. E ainda vale lembrar que Dourado não foi bem visto na sua primeira participação, mas se deu bem na segunda chance. Vamos esperar para ver!

sábado, 11 de agosto de 2012

Um banquinho, um violão e dois cantores pop

Conheça os novos cantores que conquistaram os norte-americanos e os ingleses com os acordes de um único instrumento musical



O mundo da música definitivamente se rendeu a simplicidade da combinação entre voz e violão. E já escolheu os seus queridinhos: o inglesinho Ed Sheeran e o vencedor da 11ª edição do reality show American Idol, Phillip Phillips. O primeiro costuma fazer os seus shows sozinho, quer dizer, apenas ao lado de seu fiel escudeiro o violão. Ele admitiu que fez apenas três apresentações ao lado de uma banda e que se sentiu “diferente”. O segundo esteve ao lado do instrumento em todas as suas performances no reality, inclusive na audição, quando apresentou uma versão acústica da música “Thriller” de Michael Jackson e garantiu sua entrada na competição.

Se você ainda não ouviu falar sobre eles é bom se preparar porque os dois estão estourados nas paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos, respectivamente, e logo logo devem também conquistar o Brasil.

Edward Christopher Sheeran e Phillip Don Phillips Jr. tem mais em comum do que o fato de serem astros que conquistaram seus fãs apenas com uma boa voz e ao lado de um violão. Os dois são bons moços, já têm uma legião de fãs super apaixonadas, adotam um look básico de camiseta e calça jeans, são jovens (ambos têm apenas 21 anos, pasmem!) e já conquistaram o topo das paradas em pouquíssimo tempo.

Nessa disputa, o inglês Ed Sheeran foi quem alcançou os voos mais altos. O jovem lançou seu primeiro CD, intitulado de "+", ao lado de uma gravadora neste ano (o garoto já tinha feito um disco independente quando tinha 14 anos) e já viu o seu álbum vender mais de 120 mil cópias em uma semana. Depois o disco desbancou do topo dos mais vendidos o CD da banda Coldplay. Além disso, os singles "The A Team" e "Lego House" ficaram meses nas paradas britânicas. O primeiro ficou durante sete meses no Top 40 e o segundo cinco no Top 20.

Mas não foi só no topo das paradas que Ed chegou. O cantor foi indicado a quatro categorias do Brit Awards, a premiação mais badalada do Reino Unido, superando o número de indicações da queridinha britânica Adele. Destes, ele conquistou dois prêmios: o de melhor cantor, quando superou James Morrison, e o de revelação, que disputou com a pop Jessie J. Perdeu apenas as indicações de single britânico e melhor álbum.

Para o ruivinho, o motivo de tanto sucesso é apenas o fato de que ele se parecer "com um amigo do seu irmão". "Eu me visto como eles (os fãs), eu não estou com uma peruca e uma carga de glitter. Eu falo como eles, uso as mesmas gírias, vejo os mesmos programas de TV e faço tudo que qualquer pessoa normal faria", declarou em entrevista ao jornal The Guardian.

Todo esse sucesso repentino já lotou a agenda de Ed Sheeran. Ele tem shows marcados até o fim do ano. Em agosto segue em turnê na Austrália, setembro nos Estados Unidos, outubro e novembro na Europa e em dezembro volta aos palcos norte-americanos. Apesar dessa agenda tão cheia, ele ainda não tem nenhuma previsão de se apresentar no Brasil. Mas quem sabe depois que o álbum chegar em terras tupiniquins, ele possa repensar o calendário. O CD "+" deve estar nas lojas brasileiras a partir de junho pela Warner Records.

Em meio a todos esses shows, Ed Sheeran ainda acha tempo para fazer mais músicas. Ele declarou em entrevista ao site de Perez Hilton que tem 20 canções para um novo CD e já trabalha em parcerias musicais com a banda Snow Patrol, que são seus amigos, e a musa do country Taylor Swift. Ninguém segura esse garoto!

Quer dizer, alguém pode tentar disputar o mesmo público com ele e esse alguém é o vencedor da 11ª edição do American Idol, Phillip Phillips. O cantor também já tem os seus números. Além de ter sido o mais votado do reality, seu single de estreia "Home" chegou ao segundo lugar entre as músicas mais baixadas nos Estados Unidos, com 278 mil downloads, segundo a revista "Billboard". A música ainda foi considerada o quarto maior lançamento do ano ficando atrás de "Boyfriend" de Justin Bieber, "Payphone" do Maroon 5 e "Part of me" de Katy Perry. O resultado é a segunda melhor marca que um vencedor do American Idol já atingiu. Na frente apenas "My Life Would Suck Without You" de Kelly Clarkson, que para quem não se lembra, ela foi a primeira vencedora do reality norte-americano. Phillip também manteve duas músicas "We've Got Tonight" e "Volcano" entre as mais baixadas. A primeira na 41ª posição e a última no 51º lugar.

Ok, o norte-americano ainda está atrás de Ed Sheeran. Mas vamos dar um desconto ao jovem que conquistou o American Idol enquanto se tratava de uma série de complicações renais - dizem que Phillip teve que passar uma cirurgia de emergência na etapa da semi-final da competição. Quem sabe eles se igualem quando o CD de Phillips for lançado. Em entrevista coletiva após dois dias da final do reality, o músico admitiu que tem um bom material composto por ele e que até queria que uma de suas canções tivesse sido cantada na final. “Eu queria mesmo ter lançado uma das músicas que eu compus, mas o tempo era muito curto. É uma boa canção (se referindo a "Home), mas não é algo que eu iria escrever. Estou contente que as pessoas gostaram", disse o vencedor.

Perfil

Edward Christopher Sheeran
Origem: Halifax, no oeste da Inglaterra
Data de nascimento: 17/2/1991
Phillip Don Phillips Jr.
Origem: Leesburg, na Geórgia
Data de nascimento: 20/9/1990

Escute!

Quem ainda não teve oportunidade de ouvir as atuações dos dois, esse é o momento. Corra para o Youtube e procure:
*“ Lego House”, “Drunk”, “The A Team” e “Small Bump”  – Ed Sheeran
*“ Home” (o single de lançamento), “U Got it Bad” (original de Usher cantada no Top 7),  “Thriller” (apresentada aos jurados na audição) e “We’ve Got Tonigh” (música do Top 3) – Phillip Phillips


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Adaptação de programa Quinta Categoria da MTV chega aos palcos de Brasília em espetáculo



A capital federal vai receber pela primeira vez nos palcos o espetáculo Quinta Categoria. A apresentação, que começa na sexta-feira (27/4), é a extensão do programa com o mesmo nome exibido pela MTV. Do elenco da televisão estão presentes Paulinho Serra, Tata Werneck e Felipe Ruggeri. A peça ainda vai contar com a participação especial de Rafael Queiroga, que faz o programa Comédia MTV.

Durante uma hora e vinte minutos do espetáculo, Tata, Paulinho, Felipe e Rafael vão fazer o chamado "jogo do improviso", que consiste na sugestão de temas feitos pela plateia para início do show. Lugar, tempo e circunstâncias são exemplos pedidos pelo grupo.

Além disso, em Quinta Categoria os comediantes aproveitam os quadros já conhecidos e de sucesso do programa, como Jogo da mentira, Fala sorteadas, Rima, Redublagem e Jornal de duas cabeças.

A adaptação do programa da MTV para os palcos tem direção de Paulinho Serra, um dos integrantes do Quinta Categoria. O elenco fica de sexta a domingo (29/5) em Brasília com apresentações no Teatro dos Bancários, sempre às 20h.

sábado, 14 de abril de 2012

Ir ao médico regularmente pode ajudar no tratamento do câncer de próstata

O câncer de próstata é um mal que vem sendo diagnosticado mais precocemente nos homens. Isso se deve ao fato da melhoria da informação tanto dos pacientes quando dos médicos. O urologista Ricardo Cabral Medeiros, que possui um consultório no Centro Clínico do Lago Sul, também aponta a quebra do tabu em relação aos exames que podem diagnosticar a doença. "O preconceito hoje em dia é muito menor, é quase inexistente", aponta.

O médico explica que é importante que os homens façam os exames regularmente de forma preventiva. "A doença não tem sintomas, apenas em casos de último estágio que o homem pode sentir dores e sangramentos ao urinar", comenta. Os especialistas, em geral, recomendam que os homens façam os exames aos 50 anos. No entanto, Ricardo Cabral indica que a procura ao médico seja a partir dos 40. "Já tive pacientes com casos aos 38 e 42 anos. Por isso é importante que os exames sejam feitos antes dos 50. Além disso, o câncer de próstata em homens mais novos é mais agressivo por ser uma evolução mais preguiçosa", diz.

O câncer de próstata pode ser genético e linear, no caso de irmãos. "Quando o pai tem na vida jovem vale a pena o filho se cuidar e, se tiver um irmão com o caso diagnosticado é preciso pesquisar porque a possibilidade é alta", avalia Ricardo. O médico desmentiu os mitos de que a doença pode ter relação com bebida e alimentação. "Dizem que alimentos com frutas vermelhas diminuem a possibilidade do câncer. Mas os americanos consumem, por exemplo, muitos produtos com tomate e o país tem um dos maiores índices de câncer de próstata", comenta.

Diagnóstico

Dois tipos de exames podem indicar a possibilidade de o paciente estar com nódulos na próstata. O primeiro é o antígeno prostático específico (PSA) que mede, por meio do exame de sangue, os níveis da proteína produzida pelas células da glândula prostática. Quanto mais alto o nível do PSA maior a probabilidade de o homem ter câncer de próstata. Ricardo Cabral indica que o PSA deve ser feito a cada seis meses. Já o outro exame é toque retal, em que o médico mede pelo reto se há a presença de nódulos na próstata. Esse exame deve ser feito anualmente. "Os exames devem ser feitos periodicamente. Com a avaliação periódica, o médico pode perceber e fazer uma biopsia sem o paciente nem ter o nódulo", afirma o urologista.

Caso o paciente seja diagnosticado com câncer de próstata existem três tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia e prostatovesiculectomia, como informa Ricardo Cabral. "A melhor opção é a cirurgia em que é feita a retirada da próstata", comenta. Para a cirurgia, o paciente passa primeiro por uma avaliação cardiológica e pelo estadiamento que pode conferir se não há câncer em outros locais do corpo. "Se for comprovado que o câncer está apenas na próstata à cirurgia pode ser feita", completa. O procedimento dura cerca de uma hora e meia. Em relação à recuperação, o paciente fica quatro dias internado e passa mais oito com uma sonda. "Depois a pessoa volta à vida normalmente", garante o urologista. O médico alerta que após o procedimento há índices de possível incontinência urinária e impotência sexual.

O paciente ainda pode optar pela radioterapia que possui dois tipos de tratamento. O primeiro é o conformacional que uma é técnica que utiliza o raio X e a segunda é a braquioterapia que é a implantação de uma semente radioativa. "A radioterapia queima o tecido por conta das radiações na bexiga e no reto. Ao contrário do que se pensa a braquioterapia é mais agressiva porque as sementes vão migrando para outras partes do corpo", avalia Ricardo Cabral.

A última forma de tratamento é a prostatovesiculectomia que além de retirar a próstata tira as vesículas seminais em bloco e os linfonodos da cadeia da bacia.

História

Ricardo Cabral Medeiros começou sua vida na urologia em 1972 no Rio de Janeiro ainda quando era estudante, como auxiliar de um renomado urologista. "Na verdade foi acidental, eu queria ser cardiologista, mas acabei trabalhando na urologia e descobri que era uma especialidade apaixonante por sua diversidade", garante.

A urologia é responsável pelo cuidado do aparelho urinário e antes de tudo o urologista é um cirurgião geral. Ele é responsável, por exemplo, pela correção de má formação congênita do aparelho, incontinência urinária feminina e do aparelho masculino de modo geral.

O médico acabou vindo para Brasília onde abriu seu consultório. Atualmente, Ricardo Cabral atende no Centro Clínico do Lago Sul localizado na QI 09 bloco 1 subsolo. Para marcações de consulta, o paciente pode ligar no 3364-0586 ou 3364-5842.

Apneia do sono um mal que atinge grande parte da população


Cansaço, fadiga, falta de ânimo, estresse e sono agitado podem ser resultados de um problema que atinge dois a cada três homens e uma a cada três mulheres entre 35 e 60 anos, a apneia do sono. A doença é caracterizada pela dificuldade de respiração enquanto se dorme e está classificada entre os distúrbios do sono. A apneia possui diversas causas. O otorrinolaringologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Ricardo Valadares afirma que uma delas é a própria vida na cidade, que nos causa estresse. Depois tem as questões comportamentais do ser humano e ainda má alimentação e obesidade.

A estimativa é de que 80% dos homens e 90% das mulheres que possuem a doença ainda não foram diagnosticados, o que é muito preocupante, segundo o otorrinolaringologista. Para o médico, a primeira grande dificuldade do diagnóstico está relacionada ao fato de que o paciente não tem como perceber alguns sintomas que acontecem durante o período do sono. “É evidente que a pessoa não vai conseguir perceber que tem paradas na respiração enquanto dorme ou que ronca alto demais. A grande parte dos roncadores têm apneia. Na maioria dos casos, eles (os pacientes) são avisados por companheiros e filhos. Mas ainda há o problema deles duvidarem da acusação”, explica Ricardo.

A professora aposentada, Terezinha Solange de Almeida, 59 anos, foi uma dessas pessoas. O marido e a filha já haviam alertado sobre o ronco alto. No entanto, foi preciso uma parada cardiorrespiratória, em 2008, para que ela descobrisse a doença. “Eles sempre falavam que eu roncava alto demais. Isso preocupava minha filha. Só descobri a apneia do sono depois da parada. O médico, então, indicou que eu deveria fazer o exame, já que eu tinha alguns sintomas”, explica.

Além do ronco, Terezinha sempre teve um sono conturbado, dormia cerca de quatro horas e estava sempre cansada. Além disso, ela é hipertensa, está um pouco acima do peso e ainda tinha um quadro de depressão. “Eu sentia um tremendo cansaço e buscava uma disposição que não tinha”, completa a professora.

O médico Ricardo Valadares informa que isso é normal para os pacientes de apneia do sono. “O cansaço está entre os sintomas junto com o ronco, sonolência, fadiga, estresse, sono agitado, a necessidade repetitiva de ir ao banheiro durante a noite, sensação de irritabilidade, excessiva transpiração, acordar assustado, engasgado ou até asfixiado. É porque o paciente dormiu, mas não descansou. É uma situação de estresse intenso. Dormir para o paciente se torna estressante”, diz o otorrinolaringologista.

Mas a professora viu sua vida mudar depois do diagnóstico. Ela fez um exame em que o paciente precisa dormir em uma clínica para que as alterações durante o sono possam ser identificadas pelos médicos. O exame apontou que Terezinha de Almeida tem até 62 paradas respiratórias enquanto dorme. O tratamento indicado foi a utilização do CPAP um aparelho que bombeia ar no nariz do paciente. “O aparelho não é confortável, mas a pessoa não pode se limitar na questão da saúde. Desde que comecei a usar minha vida mudou. Encontrei uma energia que não tinha antes. Agora sou uma pessoa muito vital”, comemora a professora.

Diagnóstico
O conhecimento da existência da doença pode garantir uma diminuição no número de derrames, paradas cardiorrespiratórias, hipertensão, surtos de diabetes e até arritmias. De acordo com o médico Ricardo Valadares, a apneia está entre uma das grandes causadoras desses desdobramentos. “Boa parte das alterações no organismo estão relacionadas com a baixa oxigenação dos pacientes”, garante.

Segundo ele, há duas formas de diagnosticar a doença. A primeira por uma avaliação da via aérea pela endoscopia nasal. A segunda é feita pela polisonografia que é uma verificação do sono, que foi a técnica utilizada por Terezinha para descobrir a apneia. Nesse exame, o paciente precisa chegar às 20h e tomar um remédio para dormir. Todo tipo de alteração será avaliado durante essa polisonografia. No entanto, o médico aponta para um problema no Distrito Federal. Atualmente, apenas clínicas particulares possuem leitos para o exame. No Hospital Universitário de Brasília (HUB), que não integra a rede pública de saúde, há três leitos disponíveis para o diagnóstico de pacientes mais carentes.

Atualmente a medicina do sono não é uma especialidade da saúde. Os estudos sobre o sono são recentes e datam da década de 80. Os pacientes podem identificar a possibilidade de estar com doença por meio de consultas com especialistas de otorrinolaringologia, pediatria, neurologia, cardiologia, pneumologia, entre outros. Para Ricardo isso não é negativo. “Se fossemos pensar que a medicina do sono fosse uma especialidade, a quantidade de médicos para o tratamento seria bem menor do que temos atualmente. Os distúrbios do sono acabam sendo uma característica multidisciplinar. O paciente pode procurar o médico por estar incomodado com o ronco, outro já por conta do cansaço excessivo. Imagina juntar todos em uma única especialidade?”, questiona.

Tratamento
Há três de formas controlar a doença, que vão depender do paciente e de suas peculiaridades em relação a doença. O tratamento cirúrgico que pode ser para pessoas com desvios no septo, adenóide, amídala ou qualquer distúrbio relativo ao esqueleto da face, como maxilar e mandíbula.

Depois há os tratamentos com aparelhos. O intra-bucal que é utilizado por pacientes com apneia classificada como leve ou moderada e não têm doenças associadas, como pressão alta, diabetes, obesidade, entre outras. É um componente que pressiona os dentes e traz a língua para frente fazendo com que haja espaço para o ar passar.

Já para os demais casos o que costuma ser o mais indicado é o CPAP. Uma máscara utilizada pelo paciente durante o sono que é capaz de bombear oxigênio no nariz e em alguns casos possui uma peça para fechar a boca da pessoa. O único problema é que o CPAP custa em média de R$ 2 mil a R$ 5 mil. “Isso se torna caro para uma população que ganha um salário mínimo. Não é um tratamento barato, mas em termos de saúde pública é essencial, pois diminuiria a quantidade de pessoas infartadas, com derrames, etc. Não há nenhum programa do governo nesse sentido. O custo de um paciente com derrame no leito do hospital é equivalente a um aparelho do CPAP. Imagina aqueles que ficam de 15 a 20 dias. Seria possível comprar diversos aparelhos”, afirma Ricardo Valadares. O alto custo também é uma coisa que preocupa a professora Terezinha. “Penso muito na dificuldade dos outros. Eu posso pagar, mas e os outros?”, lamenta.

Apneia Infantil
A doença é mais comum em pessoas entre 35 e 60 anos. As mulheres, principalmente, depois da menopausa a partir dos 40 anos. No entanto, Ricardo Valadares alerta que a apneia também pode ser diagnosticada em crianças.

No caso das crianças, a apneia está relacionada, em sua grande parte, com a adenóide e amídala. Para identificar nos pequenos é preciso atenção dos pais e pediatras. Ricardo aponta que crianças hiperativas, com sonos perturbados, desatentas, com bruxismo, ronco e dificuldade de aprendizado na escola podem estar com o distúrbio do sono.


SINTOMAS
* Ronco alto;
* Sono conturbado;
* Insônia;
* Inquietação;
* Sensação de irritabilidade;
* Acordar com uma dor de cabeça que nunca passa;
* Cansaço;
* Fadiga;
* Falta de ânimo;
* Estresse;
* Sonolência durante o dia;
* Levantar várias vezes durante a noite para ir ao banheiro;
* Suor excessivo durante o sono;
* Acordar engasgando, assustado ou asfixiado;
* Mau humor.

DOENÇAS RELACIONADAS
* Arritmia cardíaca;
* Hipertensão;
* Diabetes;
* AVC;
* Obesidade.

FORMAS DE TRATAMENTO
* Cirúrgico;
* Intra-bucal: É um componente que pressiona os dentes e traz a língua para frente fazendo com que aja espaço para o ar passar. Lembra o aparelho para tratamento de bruxismo (ranger de dentes).
* CPAP: Aparelho ligado a tomada que capta o ar e passa por um tubo até o nariz do paciente. Alguns possuem um mecanismo capaz de fechar a boca do paciente.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Look Indoor lança exposição digital em homenagem aos 52 anos de Brasília


A empresa de digital signage, Look Indoor, exibirá de 6 a 30 de abril a primeira exposição nos monitores da mídia out-of-home. Durante esse período, os sinalizadores da Look apresentarão 30 imagens do fotógrafo Salveci dos Santos que demonstram cartões postais e famosos monumentos da capital federal como uma forma de homenagear o aniversário de Brasília comemorado em 21 de abril.

As imagens que serão exibidas pela mostra "Brasília em Digital" são uma adaptação especial para a digital signage de outra exposição do fotógrafo intitulada "Pontos Turísticos de Brasília", em exibição até 9 de abril na Rodoviária Interestadual de Brasília. As fotografias serão apresentadas ao público alternadamente com a programação dos monitores da Look Indoor, que normalmente exibem notícias do Brasil e do mundo, conteúdos culturais e publicitários.

O objetivo de mostra é levar a fotografia de Salveci até os espectadores que poderão apreciá-la pelos monitores digitais espalhados por cinco shoppings, 49 elevadores de edifícios empresariais e 85 postos de combustíveis. “A ideia principal é inovar no sentido de aproveitar a acessibilidade que a mídia gera, proporcionar o encontro da obra com os espectadores em seu cotidiano. Além disso, há muita gente que mora em Brasília e, por incrível que pareça, ainda desconhece boa parte destas paisagens”, explica o gerente de conteúdo da Look Indoor, Victor Cardoso.

O artista

Salveci dos Santos é natural de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Ele nasceu em 1964 e iniciou-se no mundo da fotografia por volta de 2000. Os trabalhos do fotógrafo são destacados normalmente pelo forte interesse pela natureza, paisagens e arquiteturas.

Todo o acervo do artista já esteve disponível para visitação em shoppings, saguão do Palácio do Planalto, da Legião da Boa Vontade, do Aeroporto Juscelino Kubitschek, Rodoviária Interestadual de Brasília e outros pontos da cidade.

Serviço

Exposição “Brasília em Digital”
Data: 6 a 30 de abril
Local: Monitores da Look Indoor

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tragédia no Rio de Janeiro


Não estou acompanhando de perto a cobertura do desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, não como jornalista que sou. Mas como espectadora fico ligada em todas as notícias sobre a tragédia. Quero saber, assim como todo mundo, por que os prédios caíram e quanto de esperança ainda podemos ter de encontrar vítimas com vida embaixo dos destroços.

Sempre me encantei com a cobertura de tragédias. Sei que soa de uma forma mórbida, mas é a busca por informações que podem - quem sabe - modificar alguma coisa no andamento das nossas políticas públicas que me fazem gostar de participar desses momentos.

E ainda o fato desses acontecimentos trazerem à tona todo um sentimento já esquecido pelas pessoas: a cumplicidade, no caso, por aqueles que vivem esses momentos, sendo as vítimas, os familiares e os amigos. E também a felicidade de assistir, por exemplo, o renascimento de uma vítima que consegue sair viva do desabamento sem qualquer arranhão. É a esperança espalhada por nós jornalistas na televisão, nos rádios e nos jornais.


Ontem durante a cobertura da tragédia uma repórter da Rede Globo citou exatamente isso e me fez refletir muito. Ela estava visivelmente emocionada com a história do pintor Alexandre da Silva Fonseca dos Santos. A jornalista disse que a história de Alexandre alegrou um pouco a cobertura dos repórteres que estavam apurando notícias sobre o desabamento.

E é essa esperança que me faz adorar esse tipo de cobertura. A gente sempre tira uma lição das coisas e talvez precisemos sim sermos "sacudidos" pela vida para começarmos a dar valor. O pintor Alexandre disse que agora comemora dois aniversários, o dia em que nasceu e o dia em que renasceu ao sobreviver ao desabamento dos prédios. Talvez muitos não tenham essa sorte, mas a esperança de encontrar uma boa notícia dentro da tragédia continua ali no olhar de lince dos nossos repórteres e no sentimento dos familiares. Meu abraço afetuoso e meu desejo de força a todos que fazem essa cobertura e também a todos que foram desabados assim como os prédios por essa tragédia.


Fotos: Agência o Dia