quinta-feira, 21 de julho de 2011

Brasil tem crescimento no número de empregos no mês de junho, segundo dados do Caged



O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou, nesta semana, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Eles apontam o crescimento na geração de empregos. Mais de 25 mil novos postos de trabalhos foram gerados no mês de junho em todo o país. No acumulado do ano, o número apresentou queda. Caiu de 1,63 milhões para 1,41.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, justificou a queda. "No ano passado como tinha o período eleitoral várias contratações foram antecipadas para o primeiro semestre. Por isso, essa diferença. Mas a minha expectativa é de que o segundo semestre de 2011 ainda seja melhor", disse.

A região que mais impulsionou esse aumento no número de empregos no mês de junho foi o Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados que mais criaram postos de trabalho no país, cada um com 61.208, 45.021 e 19,756, respectivamente. O Rio de Janeiro ainda teve um destaque maior por ter apresentado um desempenho recorde motivado pelos investimentos na construção civil.

Três setores também foram responsáveis por esse crescimento. São eles, a agricultura que gerou mais de 75 mil empregos - ligado a expectativa de maior safra do ano -, serviços com 53.543 e a construção civil com 30.531, que ainda pode crescer ainda mais, de acordo com a previsão do ministro Lupi.

A diferença continua
Os números do Caged ainda mostraram que as mulheres continuam ganhando menos do que os homens mesmo que estejam ocupando cargos iguais. Por exemplo, um homem ao ser admitido em um emprego no Distrito Federal ganha, em média, R$ 929,29, enquanto a mulher vai receber R$ 864,24.

A diferença é ainda maior quando trata-se da região Sudeste. Os salários ficam, em média, R$ 1.024,56 para os homens e R$ 871,61. O ministro do Trabalho não soube explicar o real motivo dessa diferença, mas afirmou que a disparidade é vista, principalmente, nos locais em que o nível de escolaridade é mais alto. "Vocês podem ver que nas regiões Norte e Nordeste essa diferença no valor é menor. Por exemplo, no Nordeste o homem recebe R$ 792,66 e a mulher R$ 719,10", comenta Lupi.

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