sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Time To Mix

Começa mais uma edição do "Time To Mix" do Conjunto Nacional. Desfiles, oficinas, talk show e celebridades vão movimentar os 3 dias do evento.


foto por: Adriana Izel


Na noite desta quinta-feira, calor e muito alvoroço no Time To Mix. Em partes, por causa do clima, mas principamelmente pela presença de Luciano Szafir. O ator lotou a Praça das Gaivotas do shopping, enlouqueceu a mulherada, desfilou pela marca Aramis e ainda esbanjou simpatia.

Luciano chegou quebrando o protocolo e foi direto para o espaço da coletiva de imprensa. "Ele chegou, dispensou os seguranças e foi andando pelo shopping" explicou entre risos a assessora de imprensa do evento, Karina Borges. Segundo Szafir não havia necessidade, "Já fiz muitos eventos. Só de olhar eu sei se vai precisar de segurança, e não foi o caso."

O ator foi o centro das atenções da noite. Mas, durante o Talk Show, grande destaque para a engradíssima apresentadora Narcisa Leão. Narcisa roubou a cena e conquistou o público repleto de mulheres. Entre vários "adoro" e piadas, a apresentadora comandou a conversa que contou com Luciano, Ellen Oléria, Renata La Porta e outros convidados. O bate-papo variou de pirataria à cirugia plástica.

O som ficou por conta da cantora brasiliense Ellen Oléria e do Dj do projeto Criolina, Barata. Nesta sexta-feira, o "Time To Mix" apresenta Carlos Casagrande e Sebastian.

sábado, 12 de setembro de 2009

Por dentro do mundo jornalístico.



O repórter Bernardo Mello Franco do jornal carioca “O Globo” durante palestra para alunos do curso de Comunicação do IESB derrubou mitos em relação à profissão jornalística. Bernardo deu dicas e contou um pouco da sua experiência.

De forma extrovertida o jornalista de 25 anos começou o bate-papo fazendo piada sobre casamento. Mello Franco se formou pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e iniciou a carreira cedo, seu primeiro emprego efetivo foi no jornal em que trabalha atualmente.

Bernardo Mello Franco trabalha, na maioria das vezes, com a cobertura política da Capital Federal, para a qual se mudou recentemente após um “up grade”, mas não é setorista. “Alguns repórteres passam o dia procurando matérias e eu sou esse cara” classifica o carioca. Para ele, um dos melhores laboratórios de sua carreira foi uma cobertura eleitoral, que teve grande repercussão por diversas denúncias que descobriu.

Quando questionado em relação ao embate entre a ideologia do jornalista e o interesse da empresa privada declarou que a independência de um jornal é proporcional a sua independência financeira. “Todo editor sabe que não pode brigar com a notícia sobre pena de o leitor brigar com ele” explicou Bernardo. Segundo Mello Franco problemas desse tipo são piores em casos que envolvem amizade, do que simplesmente o fator econômico.

Na sua opinião, jornais menores sofrem mais com a interferência dos donos, já que na maioria das vezes estão nas mãos dos políticos. Mas, derruba a ideia de que os meios de comunicação sejam dependentes dos políticos. “Seria o contrário, os políticos se moldam ao que os repórteres querem ouvir” pontua Bernardo.

Flamenguista doente contou como foi fazer uma matéria sobre o Vasco, como forma de mostrar que há como ser imparcial. Clareza e fidelidade aos fatos também foram princípios defendidos por ele. Em relação ao lead, acredita que ainda não exista forma melhor para informar.

De acordo com Mello Franco, é preciso evitar preferências, se policiar e não deixar que se condicione o olhar. “É muito fácil do jornalista ser picado pela mosca azul” ressalta.

Ao final, perguntando sobre o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista disse não saber se é bom ou ruim. Mas, segundo Bernardo, “se os patrões estão a fim, é porque deve ser ruim para nós.”

sexta-feira, 11 de setembro de 2009




Os viciados em séries americanas já podem se deliciar com o retorno de algumas delas. Nesta terça-feira, 8 de setembro, o 1º episódio da 2ª temporada de “90210” foi ao ar. Remanescente de “90210 Beverly Hills”, a série retrata a vida de jovens riquinhos de L.A.

A primeira temporada foi agitada, com muita troca de casais, drogas, bebidas e gravidez indesejada. Nada fora dos parâmetros de uma série tipicamente americana. A fórmula deu certo e “90210” garantiu a segunda temporada, mesmo com alguns desfalques no elenco original, como o do ator que interpretava Ethan.

Como de se esperar, a maioria dos personagens apresentam novos cortes de cabelo. É incrível como as mudanças capilares ainda são a melhor forma de fazer pensar que o tempo passou, seja no cinema ou na TV.

O look fashionista das atrizes transparece nas personagens, ou seria o contrário? O que vale ressaltar é que no episódio “To News Begginnings” não faltam roupas de bom gosto. Destaque para as roupas de Adrianna, que aparece com um maiô comportado em tom de marrom, shorts acinturados e vestido em tom lilás. Dixon, Naomi e Silver viraram adeptos dos Ray Ban.

Enquanto ao desenrolar da série, pode-se esperar uma temporada agitada e cheia de brigas. Annie e Naomi ainda devem se bicar bastante. Para Dixon, Silver, Navid e Adrianna ainda vários conflitos amorosos. O “badboy” da última temporada, Liam e os novos personagens são as investidas de galãs de “90210” e consequentemente, protagonistas de muitas confusões.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Com 140 caracteres se faz uma canoa.



Nesta segunda-feira, durante o desfile de sete de setembro em Brasília, alguns estudantes usando narizes de palhaços e com cartazes vermelhos protestaram pelo o movimento “Fora Sarney”. Mas, as mobilizações não aconteceram apenas na Capital, o Rio de Janeiro, também foi palco de protestos. Durante reunião do governador Sérgio Cabral com parlamentares do Congresso para estabelecer medidas sobre o Pré-Sal, pode-se ouvir gritos pedindo a saída do senador.

A mobilização começou no site “Twitter” após escândalos envolvendo o presidente do Senado, José Sarney PMDB-AP. Por meio da internet, a ideia se decepou, principalmente, entre os mais jovens.

A chama do movimento estudantil - que teve grande importância na história brasileira durante a ditadura militar – tem se reacendido nesses últimos meses. Os jovens estão cansados das inúmeras denúncias envolvendo políticos, que no final saem impunes. Eles querem mudança, lutam por um país mais democrático, onde o povo possa ter voz. É essa voz que eles têm buscado quando deixam escapar das bocas os gritos de “Fora Sarney” ou simples, quando twittam a frase na internet.

O Twitter tem sido palco de grandes mobilizações e agora, até os políticos estão se interessando por ele. Roubando a ideia que deu certo nos Estados Unidos com o presidente Barack Obama, o governador de São Paulo, José Serra, foi um dos primeiros a aderir o twitter. Agora, vários políticos já têm o seu.

Para o repórter Bernardo Mello Franco, do jornal “O Globo”, o twitter virou o inferno para o jornalista, principalmente agora com a adesão dos políticos. “O jornalista precisa acompanhar” disse ele. As informações e as pautas também veem de lá. Como foi o caso das matérias sobre a decisão da saída “irrevogável” do senador Aloizio Mercadante PT/SP, que acabou permanecendo na liderança do Partido dos Trabalhadores.

Em 2010, o Brasil vive um ano eleitoral. E a internet vai ter um papel importante nas eleições. Com o projeto de Reforma Eleitoral, os políticos poderão fazer campanha também por esse meio, que antes, não havia essa possibilidade. Seguindo a tendência da internet, o governo abriu recentemente o blog do Planalto.

A internet é o meio dos jovens, é por lá que eles se relacionam e dão suas opiniões. Os políticos terão o grande desafio de lidar com essa parte da população várias vezes esquecida. Pensando nisso, que a senadora e possível candidata a Presidência, Marina Silva ex-PT, agora PV-AC, disse em entrevista nas páginas amarelas da revista “Veja” que vai buscar os eleitores mais novos.

“Ou ficar na pátria livre, ou morrer pelo Brasil” já dizia o Hino Nacional. Agora a chama está acessa novamente, os jovens estão nas ruas e buscam serem ouvidos. Cuidado políticos, com 140 caracteres se faz uma canoa.