sábado, 12 de setembro de 2009

Por dentro do mundo jornalístico.



O repórter Bernardo Mello Franco do jornal carioca “O Globo” durante palestra para alunos do curso de Comunicação do IESB derrubou mitos em relação à profissão jornalística. Bernardo deu dicas e contou um pouco da sua experiência.

De forma extrovertida o jornalista de 25 anos começou o bate-papo fazendo piada sobre casamento. Mello Franco se formou pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e iniciou a carreira cedo, seu primeiro emprego efetivo foi no jornal em que trabalha atualmente.

Bernardo Mello Franco trabalha, na maioria das vezes, com a cobertura política da Capital Federal, para a qual se mudou recentemente após um “up grade”, mas não é setorista. “Alguns repórteres passam o dia procurando matérias e eu sou esse cara” classifica o carioca. Para ele, um dos melhores laboratórios de sua carreira foi uma cobertura eleitoral, que teve grande repercussão por diversas denúncias que descobriu.

Quando questionado em relação ao embate entre a ideologia do jornalista e o interesse da empresa privada declarou que a independência de um jornal é proporcional a sua independência financeira. “Todo editor sabe que não pode brigar com a notícia sobre pena de o leitor brigar com ele” explicou Bernardo. Segundo Mello Franco problemas desse tipo são piores em casos que envolvem amizade, do que simplesmente o fator econômico.

Na sua opinião, jornais menores sofrem mais com a interferência dos donos, já que na maioria das vezes estão nas mãos dos políticos. Mas, derruba a ideia de que os meios de comunicação sejam dependentes dos políticos. “Seria o contrário, os políticos se moldam ao que os repórteres querem ouvir” pontua Bernardo.

Flamenguista doente contou como foi fazer uma matéria sobre o Vasco, como forma de mostrar que há como ser imparcial. Clareza e fidelidade aos fatos também foram princípios defendidos por ele. Em relação ao lead, acredita que ainda não exista forma melhor para informar.

De acordo com Mello Franco, é preciso evitar preferências, se policiar e não deixar que se condicione o olhar. “É muito fácil do jornalista ser picado pela mosca azul” ressalta.

Ao final, perguntando sobre o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista disse não saber se é bom ou ruim. Mas, segundo Bernardo, “se os patrões estão a fim, é porque deve ser ruim para nós.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Morri!Olhando teu blog vejo q não presto p ser jornalista,pq p minha tristeza,colunas tipo Carrie só estão na ficção,uhauahuaa