quinta-feira, 9 de julho de 2009

Antes de qualquer coisa, leia o Manual.



"Seja sucinto. Seja imparcial" são as instruções constantes aos aspirantes a jornalista. A objetividade é o que leva o leitor, sem rodeios, ao ponto da notícia. É um mecanimos gramatical, pois torna as frases mais curtas e mais claras, sendo possível uma melhor compreensão. A imparcialidade constrói a credibilidade de um meio de comunicação. Porque através da neutralidade pode se ser justo, buscando sempre a verdade.

Já dizia Marques Rabelo, escrever é corta. Cultivar a economia verba nos tempos de hoje, onde as pessoas não têm tempo para mais nada, é um jeito de levar a informação de forma fácil até essas pessoas. E ser conciso tem duas vantagens, respeitar a paciência e o tempo do leitor, e ainda, comprova a eficiência daquele que escreve.

Discute-se sobre a imparcialidade no jornalismo, seria um mito? Vários meios de comunicação são considerados manipuladores, consequentemente, parciais. Não é fácil ser neutro. Parcialidade é uma questão linguística, basta uma palavra mal colocada, um trecho de uma declaração mal escolhido, para que se derrube o que há de imparcial em um texto. O ideal da imparcialidade remete a uma conduta ética, que está ligada a credibilidade de um jornal ou do próprio jornalista.

"Faça texto imparcias e objetivos. Não exponha opiniões, mas fatos, para que o leitor tire deles as próprias conclusões", é o que o Manual da Redação e Estilo da Folha de São Paulo propõe. Não acredito em plena neutralidade, mas acredito na objetividade de expor fatos e na consciência para evitar juízo de valor. Essa consciência que nada mais é do que a formação da ética de um jornalista.

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