O jornalista, hoje muito conhecido pela polêmica que envolve sua demissão da Rede Globo (a qual acusou de favorecer candidatos nas eleições de 2006) começou a palestra mostrando trechos do documentário “A Revolução Não Será Televisionada”, que trata do golpe contra Hugo Chávez na Venezuela e da manipulação da mídia na época.
Para Vianna, a manipulação acontece em 90% dos veículos de comunicação. Até porque, a maioria deles, são veículos corporativos, que defendem a política editorial estabelecida. Dessa forma, o jornalista fica restrito e precisa atender a demanda do meio de comunicação, tendo assim pouca liberdade de expressão. “Diria que há pouca liberdade, principalmente, para os iniciantes” explica Rodrigo. Mas, não deixa de ressaltar que é claro que existem jornalistas que conseguem se destacar e trazer pautas mesmo nos veículos corporativos.
Rodrigo enxerga que a internet é a principal ferramenta de debate da comunicação no Brasil. Segundo ele, os blogs podem ser a saída para a liberdade da imprensa, mas não da imparcialidade. “Jornalista tem cultura, convicções políticas e religiosas” afirma ao questionar a parcialidade de cada jornalista.
Rodrigo Vianna que é remanescente da TV Globo, atualmente trabalha na Rede Record e, paralelamente, escreve no blog “Escrinhador”, no qual discute temas da mídia brasileira. Durante a palestra, disse estar surpreso por haver tantas pessoas dispostas a discutir o futuro da mídia.
Um comentário:
aaqui tá muuito bom! Passa no meu depois? :*
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