O livro de Augusto Cury mistura uma reflexão socióloga e religiosa. Submete o leitor a um mundo pouco explorado, o da psique humana. A forma se deve ao acompanhamento da história de um vendedor de sonhos, que confunde mentes por onde passa.
A história é narrada por Júlio César, um renomado professor que reencontra o sentido da vida com a ajuda de seu futuro mestre, que o impede de cometer suicídio. O vendedor de sonhos expõe o sistema em que vive a sociedade e os males causados por ele. Ao decorrer da obra o vendedor acumula discípulos – alguns o seguindo ao longo da caminhada – e também desafetos, como a grandiosa empresa Megasoft.
Augusto utiliza um contexto atual e tocante a qualquer leitor. É impossível chegar ao meio de “O Vendedor de Sonhos” e não ter se perguntado se realmente vivemos em um manicômio global, como sugere o personagem principal.
Um comentário:
É um bom livro, mas eu esperava que houvesse mais storyteller nele, por se tratar de um romance. Na verdade tive a sensação de ler exposições sobre temas sociais disfarçadas através de uma história um tanto fraca. O livro chega a parecer meio ingênuo por isso em certas partes. Mas as reflexões são realmente pertinentes para pessoas que não conseguem formular uma opinião própria sobre a sociedade e procura obras de auto-ajuda para construir uma pseudo-personalidade.
Mas o seu blog é muito bom.
Postar um comentário